(A partir dos 5 anos.)
ATIVIDADE:
Dramatização
Texto: O
REI DE QUASE TUDO conta a história de um rei com vontade de ser o Rei de
Tudo, mas por mais que tenha bens, terras e até as estrelas do céu, continua
sendo o Rei de Quase Tudo, porque há certas coisas que jamais poderão pertencer
a uma pessoa.
OBJETIVO GERAL: Refletir
sobre o valor relativo das coisas e das posses para nossa felicidade.
MATERIAL: Livro ou áudio de “O Rei de
Quase Tudo”, papel crepom, cartão laminado, tesoura, cola, sucata (e o que a
criatividade imaginar).
COMO APLICAR:
1- Começar lendo a história ou, se a turma já for alfabetizada, fazer a leitura coletiva do texto. Perguntar o que cada um entendeu e anotar. Não importa que faltem aspectos que você percebeu e eles não, pois enquanto trabalham, terão chance de aprofundar o entendimento.
2) Pedir que cada criança desenhe os
personagens de que mais gostaram, incluindo a flor, o passarinho, os súditos,
os soldados, as estrelas, etc.
3) Proponha montar uma peça de teatro.
Relacione os personagens e defina os papéis.
4) Uma vez definido quem é quem, peça
para cada uma fechar os olhos e imaginar o que é ser aquele personagem. O que é
ser rei? O que um rei faz? O que pensa? E a flor? Que é ser flor? O que é
importante para uma flor? Como ela vive?... Faça isto com todos os personagens.
5) Diga para cada criança imaginar sua
fantasia e qual material vai usar. (Isto pode ser feito em casa, durante a
semana.) Ajude-as a tornar sua idéia executável, levando em conta a
possibilidade do material.
6) Ensaios: comece a montar as cenas.
Valorize o processo da montagem, pois ele é mais importante que o resultado.
Você pode ser o narrador, ou alguém da turma, se for uma classe alfabetizada.
7) Marque uma apresentação para as
outras classes ou para uma data especial. As crianças vão se sentir valorizadas
e capazes, o que é excelente no cultivo da auto-estima.
OBS.: Se desejar, crie também
cenários.
O Rei de Quase Tudo
“O Rei de quase tudo tinha quase tudo. Tinha terras, exércitos e tinha muito ouro. Mas, o Rei não estava satisfeito com o quase tudo.
Ele queria tudo. Queria todas as terras. Queria todos os exércitos do mundo. E queria todo o ouro que ainda houvesse.
Assim, mandou os seus soldados à procura de tudo. E mais terras foram conquistadas. Outros exércitos foram dominados. Nos seus cofres já não cabia tanto ouro. Mas o Rei ainda não tinha tudo. Continuava o Rei de quase tudo.
Por isso ele quis mais. Quis as flores, frutos e os pássaros. Quis as estrelas e quis o sol. Flores e frutos e pássaros lhe foram trazidos. Estrelas foram aprisionados e o sol perdeu a liberdade.
Mas o rei ainda não tinha tudo. Porque tendo as flores, não lhes podia prender a beleza e o perfume. Tendo os pássaros, não lhes podia prender o cantar. Tendo as estrelas, não lhes podia prender o brilho. E tendo o sol, não lhe podia prender a luz.
O Rei era ainda o Rei de quase tudo.
E ficou triste.
Na sua tristeza saiu a caminhar pelos seus reinos. Mas os reinos eram agora muito feios. As flores e os frutos tinham estrelas e o dia não tinha sol.
E triste como ele eram os seus súditos. Então o Rei de quase tudo não quis mais nada.
Mandou que devolvessem as flores aos campos e que entregassem as terras conquistadas.
Mandou que plantassem árvores para que dessem frutos e que soltassem os pássaros.
Mandou que distribuíssem as estrelas pelo céu e que libertassem o sol.
O Rei ficou feliz...
Na sua imensa alegria sentiu a P A Z . E sentindo a paz, o Rei viu que não era mais o rei de quase tudo. Ele agora tinha tudo”.
ELIARDO FRANÇA
“O Rei de quase tudo tinha quase tudo. Tinha terras, exércitos e tinha muito ouro. Mas, o Rei não estava satisfeito com o quase tudo.
Ele queria tudo. Queria todas as terras. Queria todos os exércitos do mundo. E queria todo o ouro que ainda houvesse.
Assim, mandou os seus soldados à procura de tudo. E mais terras foram conquistadas. Outros exércitos foram dominados. Nos seus cofres já não cabia tanto ouro. Mas o Rei ainda não tinha tudo. Continuava o Rei de quase tudo.
Por isso ele quis mais. Quis as flores, frutos e os pássaros. Quis as estrelas e quis o sol. Flores e frutos e pássaros lhe foram trazidos. Estrelas foram aprisionados e o sol perdeu a liberdade.
Mas o rei ainda não tinha tudo. Porque tendo as flores, não lhes podia prender a beleza e o perfume. Tendo os pássaros, não lhes podia prender o cantar. Tendo as estrelas, não lhes podia prender o brilho. E tendo o sol, não lhe podia prender a luz.
O Rei era ainda o Rei de quase tudo.
E ficou triste.
Na sua tristeza saiu a caminhar pelos seus reinos. Mas os reinos eram agora muito feios. As flores e os frutos tinham estrelas e o dia não tinha sol.
E triste como ele eram os seus súditos. Então o Rei de quase tudo não quis mais nada.
Mandou que devolvessem as flores aos campos e que entregassem as terras conquistadas.
Mandou que plantassem árvores para que dessem frutos e que soltassem os pássaros.
Mandou que distribuíssem as estrelas pelo céu e que libertassem o sol.
O Rei ficou feliz...
Na sua imensa alegria sentiu a P A Z . E sentindo a paz, o Rei viu que não era mais o rei de quase tudo. Ele agora tinha tudo”.
ELIARDO FRANÇA
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